GM tem plano de demissão voluntária

A General Motors (GM) anunciou no último dia 5 um novo programa de demissão voluntária (PDV) para as unidades de São Caetano do Sul e São José dos Campos.
A montadora não divulgou metas de adesão nem benefícios oferecidos. As duas fábricas da GM empregam juntas 20,8 mil funcionários, dos quais 16,3 mil pertencem à produção e podem se candidatar ao programa, aberto até o dia 28 deste mês.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Jose dos Campos, a montadora vai pagar de três a seis salários, dependendo do tempo de serviço para quem aderir ao programa. Para os aposentados, pagará mais três salários e haverá mais incentivo para quem tem garantia de emprego. “A GM está aproveitando a crise para se reestruturar”, diz Vivaldo Araújo, diretor do sindicato.
Esse é o segundo PDV da GM desde setembro. Em São José, 220 trabalhadores aderiram a um outro programa, aberto entre 17 e 30 de setembro, segundo o sindicato.
Na semana passada, a GM anunciou várias medidas para ajustar a produção “em face à restrição de crédito que já tem impacto nas vendas de veículos no Brasil” e para “adequar estoques da fábrica e da rede de concessionárias”. Concedeu férias coletivas desde segunda-feira (3) até o dia 17 deste mês para 5.000 empregados de São Caetano. Em São José, pararam 4.000 em períodos alternados. Em Gravataí (RS), 5.200 funcionários diretos e de fornecedores terão em dias alternados férias coletivas ou licença-remunerada. Ford, VW e Fiat já anunciaram coletivas.

(Folha de S. Paulo)

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