Elas fazem a diferença: Camisetas feitas de pet: solução ecológica com valor agregado

Empresárias expõem camisetas na 70ª Festa das Flores produzidas com garrafas de refrigerantes

Gustavo Meneghim

Um dos grandes problemas do século 21 é a questão do destino dado ao lixo. Certamente os aterros sanitários das cidades têm um tempo de uso limitado e futuramente se tornarão inviáveis. Alternativas para a substituição deste método por outro que não comprometa a natureza será uma necessidade real, redução de emissão de detritos, além da reciclagem, serão ferramentas fundamentais.

Pensando nisso é que foi criado um projeto ecologicamente correto e que une o valor agregado da proteção ao meio ambiente ao vestuário.

O “Eu faço a diferença” foi desenvolvido ainda nos tempos em que sua idealizadora, Vanda Ferreira, cursava biomedicina na faculdade. “Um professor de fisiologia provocou a turma ao declarar que apenas 5% destes alunos algum dia fariam a diferença.” A frase marcou tanto que em resposta Vanda adotou o lema para criar o projeto socioambiental e ainda se lançar em um campo do mercado promissor e em franco crescimento.

Para alavancar o negócio, Vanda contou com a ajuda de Silvia Prado, consultora negócios na internet e responsável pelo site www.principioempresarial.com.br, que cria lojas virtuais para empresas e empreendedores de diversos setores. Silvia tanto se encantou com a idéia das camisetas feitas a partir da matéria-prima de garrafas plásticas “pet” que virou sócia de Vanda no negócio.

No web site www.camisetafeitadepet.com.br existe um vasto material sobre o projeto, bem como muitas informações sobre coleta e reciclagem, e ainda uma loja que vende os produtos reciclados pela internet. Futuramente as sócias têm planos de aumentar a contrapartida social criando um centro de reabilitação social baseado na reciclagem.

Nada mais apropriado então do que dividir espaço com a Festa das Flores, tradicional exposição plantas ornamentais que serve de vitrine para que a cidade continue no caminho da preservação dos seus recursos naturais. O estande do projeto “Eu faço a diferença” fica aberto à visitação durante o período da Festa das Flores.

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