Seu Joaquim Teixeira: O maior contador de causos da região

Também é o maior inventor de apelidos de Piraí do Sul. Ele, que não abria mão do papo de boteco com os amigos, onde criava suas pérolas, foi proibido pelo médico de encher o copo por enfrentar problemas de saúde. Mesmo assim, sempre que pode, o simpático senhor conta seus causos a quem parar para ouvir.

Entre seus causos, figura um muito interessante, que aconteceu há muito tempo, e que dá conta de que Joaquim tinha em seu banhado uma saracura (galinha silvestre) que era mais brava que qualquer galo de briga. Naquele tempo as rinhas não eram proibidas, e segundo ele, a danada da saracura de pernas fininhas já havia matado dezenas de galos de briga, e dos bons.

A noiva fantasma: Na atual biblioteca da cidade, em um prédio de arquitetura antiga, diz a lenda que era um local onde antigamente se celebravam casamentos. Certo dia, uma noiva quebrou o salto subindo uma das escadas e morreu durante a cerimônia. E fala-se que aquele que em uma Sexta Feira Santa der três voltas ao redor da casa e bater na porta da frente poderá avistar a noiva.

O morro do escutador: O morro do escutador, segundo a lenda, foi assim denominado, pois costumava ser ouvido um uivo assustador durante a noite que ecoava por toda a cidade. Tratava-se de um lobo guará solitário que habitava aquelas bandas. Um dia descobriram que o lobo vivia neste morro.

O lobisomem: Muitos que atravessavam a linha de trem desativada da antiga estação da cidade se depararam com um cachorro estranho, que na escuridão tomava a forma que lembrava a humana e perseguia vários moradores.

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