No dia 16 de abril, às 20h, no Teatro Juarez Machado, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil dá continuidade a Temporada de apresentações 2009.
No programa variações de dança clássica de grandes balés de repertório, como “O Lago dos Cisnes”, “La Fille Mal Gardèe” e “Diana e Acteon”; dança contemporânea com a coreografia “E se eu te contasse o meu segredo?”, de Clébio Oliveira e as Danças Polovitzianas da Ópera O Príncipe Igor.
Os ingressos estão à venda na secretaria da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil a R$ 10,00. Estudantes e melhor idade pagam R$5,00.
E se eu te contasse o meu segredo?
A coreografia, de Clébio Oliviera, se faz num espaço de encontros, defende a liberdade de ser e pensar diferente, caráter próprio da dança contemporânea e, afinal, de todo homem. Espécie única e inexplicável, como toda boa confidência.
O coreógrafo Clébio Oliveira parece concordar com a tese do filósofo francês Voltaire que afirma: “O segredo de aborrecer é dizer tudo.” Num mundo de superexposição na mídia – de Orkut, blogs, big brothers, etc. – dançar é remeter ao mistério insondável e infinito da vida é tarefa das mais delicadas. “Um segredo, um amor, o que será maior em mim?” (Paul Webster)
Danças polovitzianas da ópera “O Príncipe Igor”
As danças polovitzianas extraídas da ópera “O Príncipe Igor” são de grande beleza, força e entusiasmo. A ópera foi iniciada em 1869 e só foi finalizada após a morte de seu compositor, o russo Alexander Borodin. O libreto origina-se do livro “A Saga do Exército de Igor”, que narra um episódio de invasão do sul da Rússia no século XII por um povo bárbaro e nômade conhecido como polovitzianos.
A primeira versão das danças polovitzianas foi coreografada por Mikhail Fokine e teve sua estréia em 19 de março de 1909, provocando um forte contraste às tendências da época. A versão apresentada pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é de Kasyan Goleyzovsky, outro famoso coreógrafo russo.
O balé acontece no acampamento dos polovitz, que acabaram de conquistar uma vitória sobre a tribo tarta, tendo o príncipe Igor e seu filho como seus reféns, e por sua condição são tratados com honras.
Guerreiros surgem no cenário, o qual representa uma árida paisagem típica do nordeste asiático, e dançam em comemoração à vitória sobre seus inimigos. As coreografias fazem parte do segundo ato da obra, inspirada nas músicas do povo polovitz, habitantes da Ásia Central.
As danças polovitzianas evidenciam o corpo de baile. A remontagem da Escola Bolshoi contou com a experiência de todos os mestres russos, que viveram esses personagens no Teatro Bolshoi, oportunizando a participação de todos os alunos bailarinos, dando, a cada um, papel de destaque.
Serviço:
Bolshoi Brasil Temporada 2009
16 de abril / 20h
Ingressos: R$10,00 (inteira) R$5,00 (meia) / Escola Bolshoi
Local: Teatro Juarez Machado / Joinville
Greve dos servidores da Prefeitura 2011
Há 13 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário