O Joinville Esporte Clube entrou em campo, nesse domingo de Páscoa, para enfrentar o Avaí, melhor time desse quadrangular semifinal do campeonato catarinense, se não morto, ao menos moribundo.
Desenganado por quase todos, menos pela sua fanática torcida, o Jec tinha a missão de vencer o Leão da Ilha e, além disso, torcer para que a Chapecoense não vencesse o Criciúma em Chapecó para ressuscitar no campeonato e voltar a sonhar, primeiro com a vaga na série D e depois pensar em disputar o título da competição com o próprio Avaí.
Até a quarta-feira passada, o Tricolor estava morto na competição. Foram três jogos e apenas um ponto conquistado, em empate com o Criciúma na primeira rodada. Depois disso foi derrotado pelo Avaí em Florianópolis e pela Chapecoense em Chapecó. A participação pífia nas primeiras partidas rendeu a dispensa do técnico Gelson Silva e foi aí que o moribundo deu o primeiro sinal de vida.
Agindo rápido, a diretoria foi atrás de um técnico que pudesse reanimar o bom elenco do JEC, que, no papel é considerado, pelo menos, um time de série B, mas que nas mãos tanto de Leandro Campos – que comandou o Tricolor no primeiro turno – como também Gelson Silva que esteve a frente do JEC no segundo turno e início desse quadrangular semifinal não rendeu o que se esperava.
Coube ao uruguaio Sergio Ramirez levantar a moral dos jogadores e mostrar que esse time pode ser campeão do Catarinense 2009.
Ramirez assumiu o time na véspera do chamado jogo do ano, frente à Chapecoense, na Arena. E o que fez o uruguaio? O que se esperava dele. Colocou o time pra frente e, de cara, colocou o garoto Aldair, jovem promessa Tricolor no time principal e também recolocou Chiquinho como titular. Resultado: O JEC meteu um chocolate no Verdão (três a zero) e deu seu segundo suspiro na competição. Mas ainda faltava o Avaí.
Nesse domingo de Páscoa, o Tricolor recebeu o Leão da Ilha e tinha a obrigação de vencer a partida para continuar a sua saga de chegar à frente da Chapecoense no final do quadrangular e venceu. Coube a Marcelo Silva fazer o único gol do jogo, no último minuto do primeiro tempo.
Melhor em campo em toda a partida, a vitória tricolor poderia ser mais elástica, mas apesar das várias chances, o JEC não conseguiu transformar as oportunidades em gols. O resultado manteve o Joinville vivo na competição, mas como a Chapecoense também venceu sua partida diante do Criciúma, para fazer valer a pena todo o trabalho iniciado no começo do ano, o Tricolor ainda depende de um tropeço do Verdão na última rodada.
No próximo domingo, o Joinville vai a Criciúma com a missão de vencer o Tigre dentro de seus domínios. Já a Chapecoense, viaja até Florianópolis para o jogo contra o Avaí.
Quais são as chances do JEC?
Vitória sobre o Criciúma: O JEC vencendo o Tigre, por qualquer resultado, torce por pelo menos um empate entre Avaí e Chapecoense.
Empate com o Tigre: Se o Tricolor empatar com o Criciúma, passa a torcer pela derrota do Verdão. As duas equipes terminariam o quadrangular empatados. A vaga na final e consequentemente o lugar na Série D seria decidida no saldo de gols. Como os dois times irão para a última rodada, rigorosamente, empatados no quesito. Uma vitória simples do Leão e um empate entre Tigre e JEC garante a vaga para o Tricolor.
Derrota no Sul: Se perder, o JEC dá adeus ao objetivo de ter calendário no segundo semestre e a vaga na série D fica com a Chapecoense.
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