Abaixo-assinado: Aprasc busca apoio popular no centro de Joinville

Sem nenhum aumento salarial há mais de três anos e perseguidos pelo governo por cobrarem promessas assumidas em campanha e não cumpridas, policiais e bombeiros militares pertencentes à Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc) se mobilizam em todo o Estado busca de apoio popular.

Eles elaboraram um abaixo-assinado que pede a abertura da negociação salarial com o governo e o fim das perseguições contra os praças que participaram da greve no mês de dezembro do ano passado. O documento a ser entregue ao governador repudia “a forma ditatorial pela tentativa de dissolução da Aprasc” e também cobra uma mudança de postura por parte do governo, “sob risco de prejudicar o conceito de Estado Democrático de Direito”.

Em Joinville a mobilização se concentra na praça Nereu Ramos, no centro, com informações e distribuição de jornais para a comunidade, relatando a situação difícil enfrentada pelos policiais militares, que interfere, de certa forma na segurança da população.

“Estamos há mais de três anos com os salários congelados e a situação é insustentável. Muitos já não recebem nada, fica tudo empenhado no banco. Isso tem efeito diretamente na segurança do cidadão”, comentou o presidente da Aprasc, o deputado estadual Amauri Soares, que se deslocou de Florianópolis na tarde da última quinta-feira (26) para ajudar na mobilização.

Sobre as “perseguições” por parte do governo, após a greve deflagrada em dezembro, Soares comentou que elas existem por causa do regulamento da categoria baseado nos códigos da ditadura militar, que são usados hoje unicamente para punir quem luta por seus direitos”. Para isso, os praças sugerem que o regulamento disciplinar seja substituído por um Código de Ética.

Segundo Soares, as perseguições acontecem com a transferência de base, deslocando um militar para um local distante de sua residência, com processos disciplinares (17 praças correm o risco de serem expulsos da corporação), ou pela abertura de inquéritos (150 praças podem ser punidos, baixando o conceito na instituição).

Até a tarde de quinta-feira centenas de pessoas já haviam assinado o abaixo-assinado, entre elas a acadêmica de Direito Eliane Andrade, que sensibilizou-se pela causa dos praças. “Eles merecem melhores salários, como eles vão defender a sociedade se ganham tão pouco?”, indagou.

Soares, afirmou que a meta é chegar a 1 milhão de
assinaturas para forçar o governo a cumprir com as promessas.

Saiba mais

- Praças: são os soldados, cabos e sargentos – que trabalham na rua na repressão da criminalidade.

- Oficiais: são os militares em cargos de confiança (chefias).

- Em Joinville, há aproximadamente 650 praças.

- No Estado há 9.500

3 comentários:

Anônimo disse...

GOVERNADOR CUMPRIR O QUE PROMETEU???
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ELE PROMETEU EQUIPARAR SALARIO DOS PROFESSORES DO ESTADO COM O DOS PROF MUNICIPAL CUMPRIU?????
ESTA TUDO LA NO 15 SÓ OLHAR KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Unknown disse...

ano que vem é ano de campanha, é só ninguem votar no 15, simples, responder nas urnas pessoal.

Anônimo disse...

SERA QUE ELES VAO TER CORAGEM DE USAR ESSA NOVAMENTE TA TDUO AQUI NA CARTILHA DO 15
SÓ QUE ESQUECERAM DE CUMPRIR COM O QUE PROMETERAM