PGE opina contra cassação do governador Luiz Henrique

Chamado pelo ministro-relator a se pronunciar novamente sobre o recurso que pede a cassação do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e de seu vice, Leonel Pavan, o Ministério Público Eleitoral (MPE) encaminhou nova manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirmando seu parecer anterior, datado de fevereiro de 2007, pelo desprovimento do recurso. De acordo com vice-Procurador Geral Eleitoral, Francisco Xavier Pinheiro Filho, os fatos discutidos neste processo já foram apreciados tanto pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina quanto pelo próprio TSE.

O ministro Felix Fischer, relator do processo, pediu a nova manifestação do MPE depois que o vice-governador foi chamado para integrar o processo por decisão do Plenário da Corte. Como Leonel Pavan apresentou sua defesa – as chamadas contra-razões, Felix Fischer decidiu ouvir novamente o MPE.

Entenda o caso A coligação "Salve Santa Catarina", que representa o candidato derrotado nas eleições de 2006 Esperidião Amin (PP), é a autora do pedido de cassação do governador e de seu vice. A coligação acusa o governo estadual de fazer propaganda ilegal em jornais e emissoras de rádio e televisão de Santa Catarina, com despesas pagas pelos cofres públicos, com objetivo de promoção pessoal e de uso indevido de meios de comunicação social.

Julgamento O recurso contra o governador Luiz Henrique começou a ser julgado no dia 9 de agosto de 2007. Após o voto do então relator, ministro José Delgado, que recomendou a cassação, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Ari Pargendler.

No retorno do julgamento, em 14 de fevereiro de 2008, o ministro Ari Pargendler considerou que a propaganda denunciada pela coligação adversária de Luiz Henrique “foi maciça”. De acordo com o ministro, “há prova farta nos autos que, à guisa de publicidade institucional, o governo de Santa Catarina favoreceu a candidatura de Luiz Henrique da Silveira, mediante promoção de seus feitos enquanto governador do Estado”. O ministro Gerardo Grossi também acompanhou o voto do relator.

Nesta sessão, o ministro Marcelo Ribeiro pediu vista do processo e apresentou seu voto em 21 de fevereiro, sugerindo a citação do vice-governador Leonel Pavan. O Plenário do TSE acompanhou o voto do ministro, tendo em vista que o mandato do vice seria alcançado, no caso de uma possível cassação do governador.

5 comentários:

Anônimo disse...

e assim o TSE vai enrolando,ai pergunto,porque ainda nao foi encaminhado para a justiça federal?embora é clara a resposta,ja q se a justiça federal julgar sera rapida a puniçao sendo q todas as provas sao uma bomba contra os comicos pavan e luiz henrique.
o TSE é cumpadre do luiz henrique e maninho do TRE q defende o governador.

Anônimo disse...

Parece que este "jornaleco" vai ter que ingulir as palavras deferidas contra o Governador.

Mario Machado

Anônimo disse...

Justiça Federal??Pelo menos antes de escrever poderia se informar sobre as competências para este tipo de julgamento.
Parece que o sonho de alguns vai virar "pesadelo".

Anônimo disse...

SÓ NAO ENTENDO O PQ DESSA DEMORA DE MAIS DE 2 ANOS .VAO ESPERARA O CARA TERMINAR O MANDATO PRA DEPOIS JULGAR???
O PEDREIRO FOI JULGADO RAPIDINHO NÉ
E CONDENADO
JUSTIÇA ???
TA PARECENDO QUE TEMOS DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
QUE JUSTIÇA É ESSA????
SERA QUE NOSSO PAIS TEM JUSTIÇAIMPARCIAL????
ALGOA SE PENSAR
JA VAI TERMINAR MANDATO E NADA DEJULGAMENTO
QUEM GANHA COM ISSO??
QUEM PERDE COM ISSO???
MAIS UMA VEZ O POVO PRA VARIAR NÉ

Anônimo disse...

O povo não deve estar perdendo nada, afinal ele foi o vencedor nas urnas.E querer comparar com o julgamento do pedreiro, ora por favor, seja mais imparcial.