O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) vai acompanhar todos os licenciamentos ambientais concedidos pela Fundação de Meio Ambiente (Fundema) para obras no município.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira (30) durante reunião com o prefeito Carlito Merss, o presidente da Fundação Cultural de Joinville, Silvestre Ferreira, o coordenador do museu, Gerson Machado, e o presidente da Fundema, Marcos Schoene.
Um dos objetivos da medida é a preservação arqueológica de um dos municípios com maior concentração de sambaquis no mundo. Joinville tem identificados até o momento 42 sítios arqueológicos.
Outro objetivo da aproximação entre Fundema e o museu é qualificar o processo de licenciamento ambiental do município, e com agilidade. Para isto, está prevista a ampliação do quadro de arqueólogos em mais dois profissionais, a serem contratados por concurso público. Também há a possibilidade de contratação de equipes para trabalhar em salvamentos arqueológicos.
Para o prefeito Carlito Merss, a medida é um avanço. "A cidade é complexa, e discutirmos um pouco mais antes de liberação de um licenciamento é fundamental", disse.
Também participaram da reunião o presidente da Companhia Águas de Joinville (CAJ), Atanásio Pereira Filho, o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan), Eduardo Dalbosco, e a secretária do Gabinete do Prefeito, Marta Heinzelmann.
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