19 estudantes se preparam para dormir na Câmara

Ocupação do prédio é em protesto contra aumento da tarifa



Atualizado às: 23h47

Leonel Camasão

Desde às 20 horas desta terça-feira, cerca de 20 estudantes ocuparam a Câmara de Vereadores de Joinville em protesto contra o arquivamento do projeto de lei que pretendia revogar o aumento das tarifas de ônibus em Joinville.

O projeto, do vereador Adilson Mariano (PT), foi aprovado a duas semanas na Comissão de Legislação e Justiça. Conforme manda a lei, foi enviado ao prefeito Carlito Merss (PT) para que houvesse a defesa. A argumentação do executivo voltou hoje para a comissão, que arquivou o processo por 4 votos a um. Apenas Mariano votou para que a proposta fosse aprovada.

Votaram contra a proposta os vereadores Alodir Cristo (DEM), Lauro Kalfels (PSDB), Dalila Leal (PSL) e Tânia Eberhardt (PMDB).

Os estudantes interromperam a sessão por volta das 18h50, ocupando o plenário e bloqueando as saídas. Lauro Kalfels (PSDB) e o presidente da Câmara, Sandro Silva (PPS), saíram após quarenta minutos de tensão, escoltados pela polícia.

Desde então, eles estão no terceiro andar do prédio, na entrada do plenário. Um grupo saiu da Câmara para buscar colchões, alimentos e cobertores. Até as 23 horas, 19 estudantes estavam ocupando o local.

A diretora jurídica da casa, Daniela Pacheco Dias, produziu uma petição pedindo a reintegração de posse. Ela foi protocolada por volta das 22h30. "Tinhamos que confirmar a intenção deles em ficar. Acreditamos que a decisão será favorável à nós", afirmou.

O porta-voz do grupo, Sandovan Vivan Eichenberger, afirma que a intenção do grupo é ficar na Câmara até ser marcada uma audiência com o prefeito Carlito Merss (PT) e com os 19 vereadores. Ele não quis se pronunciar sobre o que o grupo vai fazer caso a juiza conceda a reintegração de posse.

2 comentários:

Mauro Fonseca disse...

"Estudantes, nota zero".
Quem assinou o decreto que aumentou a passagem do onibus foi o chefe do executivo.
Portanto, se houver qualquer tipo de reinvidicação ou manifestação, é no paço municipal e, não na casa de leis.
Tanto é verdade, que o ato de sustação do decreto apresentado pelo vereador Adilson, não seguiu, pois, não havia legalidade, com isso, a vereadora e relatora Tânia, arquivou, com seu brilhante relatório.

Unknown disse...

Se conchavos e corrupção "brilha" pra você...

O relatorio dela não tinha pé nem cabeça, ezquizofrenico e tosco, sem argumentos ou razão.

"Brilha, brilha peleguinho..."