Um dos destaques da programação do NATAL ALLES BLAU BLUMENAU será a apresentação da Grande Suíte do Balé Don Quixote, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, de Joinville. O espetáculo solidário será no dia 16 de dezembro (terça-feira), às 20h30, no Teatro Michelângelo, do Grupo UNIASSELVI, em Blumenau (Rua Engenheiro Udo Deeke, 534 - Bairro Salto do Norte).
Os ingressos - com renda integral revertida ao programa de reconstrução de Blumenau - já estão à venda na bilheteria do Teatro Carlos Gomes, no centro de Blumenau, e também na tesouraria da UNIASSELVI, em Blumenau e Indaial. O valor é de R$ 30,00, com meia entrada para estudantes e idosos. Por se tratar de um evento único, a sugestão é que as empresas adquiram pacotes de ingressos para proporcionar esta oportunidade aos seus colaboradores (mais informações com Rubiana, no Teatro Carlos Gomes, pelo fone 3144-7166).
O evento tem a parceria da Escola do Balé Bolshoi, que abriu mão dos custos de contrato do espetáculo, e da UNIASSELVI, que disponibilizou a estrutura do Teatro Michelângelo para viabilizar a apresentação.
O ESPETÁCULO
A vibrante história do balé “Dom Quixote” leva ao palco 96 bailarinos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, para uma releitura da obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes, com nova versão coreográfica de Vladimir Vasiliev.
Tudo acontece na Espanha. Uma linda moça – Kitri – e um pobre barbeiro – Basílio – enganam o insolente e rico Gamach, noivo da heroína, com quem Lorenzo, seu pai, a força se casar. Com a ajuda de Dom Quixote, nobre cavalheiro, e Sancho Panza, seu fiel escudeiro, os apaixonados Kitri e Basílio se casam numa grande festa em Barcelona.
HISTÓRIA DO BALÉ
“Dom Quixote”, de Marius Petipa, nasceu em Moscou em 1869, quando o coreógrafo francês selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes e fez um libreto e coreografias com a música virtuosa de Ludwig Minkus para a produção no Teatro Bolshoi, em Moscou. Petipa conhecia bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, no seu “Dom Quixote” reviveu o espírito da Espanha, a brilhante teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tavernas sob a luz das estrelas da Europa meridional.
Alexander Gorsky, aluno de Petipa, produziu novamente este balé em 1900, quando indicado para dirigir o Balé Bolshoi. A produção obteve tal sucesso que existe até hoje, com pequenas mudanças na coreografia e direção. Porém, está incluída no repertório da maioria das companhias de dança com fama mundial.
Gorsky conseguiu criar um “Dom Quixote” muito democrático, alegre e cheio de cores. O balé sempre foi adorado pelos dançarinos, porque mesmo os mais modestos membros do corpo de baile conseguiam pela primeira vez se sentir criadores e co-autores da peça. Cada qual tinha uma tarefa cênica concreta e, com discrição, ‘criava’ um mini-retrato cênico da sua personagem. Este espírito de improvisação dava uma especial originalidade às cenas de multidão em “Dom Quixote”.
REFERÊNCIA EM ARTE-EDUCAÇÃO
Há oito anos atuando no Brasil, a única extensão estrangeira do Teatro Bolshoi desenvolve arte e cultura com um sentido libertador, com consistência de valores e tradição. Atinge as mais variadas classes sociais do país. Um projeto único no mundo. A sua missão é formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. Quase todos os alunos são bolsistas vindos de famílias humildes.
No ano de 2008, conta com 242 alunos vindos de 22 Estados brasileiros. Um orgulho para o Brasil e para Joinville. A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é um universo em evolução no propósito da formação artística. Com mestres russos e brasileiros, a instituição qualifica bailarinos para o mercado profissional. Com diversas atividades culturais e educacionais, democratiza o acesso à arte, gera comprometimento e qualidade de vida aos alunos. “Bolshoi”, que em russo quer dizer “grande”, simboliza o tamanho de um sonho: tornar o mundo mais humano. Este contexto só se faz com trabalho, arte e educação.
“Bolshoi” que em russo quer dizer “grande” simboliza o tamanho de um sonho: tornar o mundo mais humano. Este contexto só se faz com trabalho, arte e educação.
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