O governador Luiz Henrique da Silveira gostaria de esquecer o ano de 2008, embora dificilmente consiga.
Logo no ínicio do ano, em fevereiro, o mandato do governador esteve por um fio.
Acusado de abuso de poder econômico, político, de autoridade, propaganda institucional e uso indevido de meio de comunicação social, o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) teve um grande susto na noite do dia 14. O ministro do TSE, Ari Pargendler, que tinha pedido "vistas ao processo", que pode levar à cassação do governador, resolveu colocar o assunto novamente em votação.
O processo ficou seis meses em análise pelo ministro, que acabou votando pela cassação. Na seqüência, o terceiro voto foi do ministro Gerardo Grossi, que também acompanhou o relator José Delgado, que já havia votado pela cassação. Faltando apenas mais um voto para que LHS perdesse seu mandato, o Ministro Marcelo Ribeiro, que pediu vistas ao processo e três dias depois, quando foi dar seu parecer, numa manobra do então presidente do TSE, Marco Aurélio Melo, o processo foi suspenso para que o vice-governador pudesse se defender, pois também seria cassado junto com Luiz Henrique.
O livro bomba. Se não bastasse o imbróglio no TSE, LHS se viu novamente em apuros com a possível publicação do livro "Descentralização no Banco dos Réus", onde dono da Revista Metrópole, Nei Silva, relatava com detalhes toda a negociata envolvendo LHS e sua revista para que fossem publicadas matérias que ajudassem na reeleição do governador.
Complicando ainda mais a situação do governador, uma ex-funcionária da revista Metrópole, Márgara Hadlich, confirmou à Gazeta todas as denúncias publicadas no livro
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