Eram por volta das 5 horas da manhã do dia 4 de junho quando a Polícia Federal desencadeou em quatro cidades brasileiras a Operação Cartada Final, que prendeu o cônsul honorário da Espanha, Antonio Escorza Antonanzas, considerado o chefe do esquema.
Segundo a Polícia Federal, Escorza era apontado como líder da quadrilha que tinha como principal negócio a lavagem de dinheiro a partir da importação de peças, fabricação e venda de máquinas caça-níqueis, num esquema milionário.
Personalidade respeitada do empresariado joinvilense e com portas abertas nos salões da elite local, Escorza frequentemente era visto ao lado de governadores, deputados e políticos de todas as matizes, especialmente depois que ganhou o status protocolar de "cônsul-honorário da Espanha em terras catarinenses".
A Operação Cartada Final também cumpriu 48 mandados de busca e apreensão. Pelo menos 96 bens móveis foram seqüestrados e duas lanchas foram apreendidas, assim como diversos veículos. Cerca de 250 policiais federais foram mobilizados em Joinville, Lages, Balneário Camboriú, Salvador (BA), Recife (PE) e Natal (RN).
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