Lair Ribeiro: Leis da riqueza — Lições fundamentais: ECONOMIZAR

Economizar é acumular o que sobra do seu ganho. Imagine alguém ganhando 20 mil dólares por ano, gastando 19 mil e guardando mil: o resultado é felicidade.

Agora, imagine alguém ganhando 100 mil dólares por ano, gastando 110 mil e devendo 10 mil: o resultado é infelicidade. No entanto, a sociedade, em geral, aplaude muito mais quem ganha 100 mil e deve 110 mil do que quem ganha 20 e gasta 19 mil. Coisas inexplicáveis da natureza humana!

A maior mentira que podemos contar a nós mesmos sobre riqueza é que se ganharmos mais dinheiro seremos ricos. Não é o quanto você ganha que o torna rico, mas, sim, o quanto você economiza.

A importância do dízimo pessoal

Se você é capaz de guardar mais do que 10% do que ganha, ótimo. Isso significa que a trilha da riqueza não será penosa para você, pois economizar já é uma prática no seu cotidiano. Mas eu quero enfatizar a importância de você reter em um investimento separado os 10% que constituem o seu dízimo pessoal.

Por que ter os 10% em um investimento separado? Porque 10 é um número cabalístico e existem algumas tradições que não nos cabe contestar. Se não nos servirem, devemos descartá-las; se forem úteis, devemos incorporá-las, como é o caso do dízimo.
O número 10 tem uma simbologia cabalística: 1 = criatividade e 0 = mais.
Quando você abre a torneira, sai o quê? — Água! A água que sai da torneira vai para onde? — Para o esgoto. O esgoto vai para onde? — Para o rio, para o mar, para onde tiver água!

Ou seja: assim como água atrai água, dinheiro atrai dinheiro. É esse o segredo por trás do pagamento do dízimo pessoal: a criação de um ímã para a atração de dinheiro.
Para economizar é preciso saber

Quando eu falo em dízimo pessoal, algumas pessoas dizem: — Ah, mas eu ganho tão pouco...

Eu costumo responder: — Ótimo. Dez por cento do que você ganha também vai ser muito pouco; então, será muito mais fácil guardá-lo.

Isso parece brincadeira, mas não é. Há pessoas que não conseguem guardar um centavo do que ganham. Vivem sempre no limite, ou ultrapassando o limite, porque não sabem gastar ou o fazem de forma compulsiva.

Imagine que você esteja trabalhando para superar as formas compulsivas e emocionais com que tem gasto o seu dinheiro e está sentindo a necessidade de ter um controle efetivo da sua disponibilidade financeira. De que você precisa para iniciar esse processo e saber, efetivamente, o quanto está sobrando ou faltando no seu orçamento?
De um fluxo de caixa. É disso que você precisa para saber se, no final do mês, você vai conseguir poupar algum dinheiro, além do dízimo pessoal, que é sagrado! Faça um. É simples e vai dar a você parâmetros consistentes para acompanhar suas finanças.

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