EDITORIAL: A volta do Mensalão

Toda a mídia repercutiu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que liga o banqueiro Daniel Dantas ao esquema conhecido como “mensalão”, utilizado pela cúpula do PT para cooptar parlamentares no Congresso Nacional.

Investigado pela Polícia Federal por diversos crimes como lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, Dantas foi preso, duas vezes seguidas, durante a operação Satiagraha. Com um poder excepcional Dantas não ficou preso mais que algumas horas e acabou levando a um racha no judiciário brasileiro.

Agora, o MPF traz de forma inequívoca a ligação de Daniel Dantas com Marcos Valério, em contratos que permitiram ao publicitário abastecer o esquema de corrupção implantado pela cúpula do PT, conhecido como “mensalão”.

Algumas semanas atrás, este mesmo espaço, trouxe uma avaliação do “mensalão do PT” na qual, fica claro que o Partido dos Trabalhadores não inventou o esquema de dar mesadas aos parlamentares em troca dos seus apoios ao governo. O que o PT fez, foi usar e ampliar o esquema fraudulento com recursos que, segundo a denúncia do MPF, viriam de Daniel Dantas através de Marcos Valério.

Apesar de todas as evidências e da denúncia do Procurador Geral da República de que o “mensalão” foi implantado na Câmara dos Deputados, algumas lideranças do PT, incluindo o prefeito de Joinville, Carlito Merss, insistem em negar a sua existência.

Recentemente, Carlito foi a Brasília e acertou com o deputado federal João Pizzolatti a nomeação de seu irmão Ariel Pizzolatti, para ocupar a secretaria de Infra estrutura de Joinville no lugar do professor Trigo.

Pizzolatti é apontado pelo deputado Roberto Jeffersson, como o “número dois” do PP na distribuição do dinheiro do mensalão na sua bancada. Em resposta, Pizzolatti diz que a afirmação de Jeffersson é um delírio.

6 comentários:

Anônimo disse...

Grande jornal esse. Dando crédito para Roberto jefeerson.Deveriam entrevistar os detentos do presídio. Lá está cheio de versões fantásticas. E a credibilidade oh !

OLHO VIVO disse...

Existe um mensalinho na prefeitura de Joinville que funciona dando propaganda para que falar bem dela.

Ou seja paga-se para receber elogios.

Está muito claro o "modus operandi" da nova administração.

Será que o MP vai fazer alguma coisa ?

James Ivens de Souza disse...

A Gazeta tem que publicar sim o que o deputado Roberto Jeferson denunciou.

Ou a FOLHA DE S. PAULO não deveria publicar as denuncias de Jeferson que trouxeram a tona pela primeira vez o esquema do mensalão?

O Procurador Geral da República usou o depoimento de Jeferson para denunciar os parlamentares (40) envolvidos no mensalão.

O Supremo Tribunal Federal(STF) a recebeu as denúncias do Procurador Geral. O relator do processo é o ministro Joaquim Barbosa.

Então, todos podem repercutir as denuncias do Roberto Jeferson , menos a Gazeta ???

OLHO VIVO disse...

Quem deveria responder a sociedade é o prefeito que foi "acertar" com o 2 do mensalão para vir a joinville com o irmão. Mensalão é uma vargonha e o Carlito estava lá tambem e sabia e pode ter até ajudado no esquema.....

Gustavo Martins disse...

O Carlito era deputado federal doPT e muito ligado ao ex ministro cassado por envolviento com o mensalão Jose Dirceu.
Do jeito que Carlito mantem esquemas aqui e "acerta" com Pizzolatti é muito suspeito.
O pessoal do mensalão é a turma do Carlito. Ou não é ??

JOTA O disse...

é muito facil saber se o mensalão joinvillense entraria em fucionamento,e só observar se os vereadores que fazem oposição ao prefeito,começarem a rezar pela cartilha do carlitos.
então gente, a vaca foi pro brejo.
o lula com mensalão já está no segundo mandato e tem deputado querendo o terceiro.
se a onda pega aqui vamos ter o carlitos até 2016...