Gisele Krama
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O 27º Festival de Dança de Joinville inicia hoje, cheio de expectativas. Atualmente, um dos maiores festivais de dança do mundo é organizado por um instituto. Ely Diniz, presidente da entidade que organiza o Festival de Dança de Joinville, conversou com a reportagem da Gazeta e comentou algumas das novidades da edição deste ano.
A previsão é de que cinco mil pessoas ligadas à dança compareçam ao evento. Só para os cursos e seminários, é estimado que 1,5 mil pessoas venham até Joinville. Já o público em geral é de 250 mil pessoas, nas 11 noites de apresentações.
Os ingressos para a mostra competitiva de Dança de Rua e Noite dos Campeões já estão esgotados. O orçamento para fazer os 15 eventos do Festival é de R$ 4 milhões.
Ely admite que houve mudanças no público de Joinville, pois as noites mais procuradas são de Dança de Rua, e não as convencionais como balé. Na edição passada, o Instituto introduziu as novas modalidades: solo, duos e trios de dança de rua.
O conselho do Festival de Dança tem comentado sobre a possibilidade de um grupo de dança de rua fazer a abertura do evento. O que pesa ainda no conceito dos conselheiros é a falta de uma grande companhia nesta modalidade.
Segundo o presidente do instituto, o evento está acompanhando o gosto do restante do Brasil. As noites populares, principalmente, têm público só da região norte de Santa Catarina.
Joinville precisa de investimentos em dança.
“Falta muito a fazer pela dança na cidade”, diz o presidente. Ele explica que o Bolshoi começou uma iniciativa para ajudar os grupos menores, cedendo salas para ensaios.
Ely reclama da falta de estruturas e de possibilidades para apresentações de dança fora do festival. “É preciso fazer a cidade ir aos palcos, para isto tem que se fazer uma preparação de plateia”, destaca. Para ele, se Joinville quiser se intitular a cidade da dança terá que fazer investimentos.
Conforme o presidente do Instituto Festival de Dança, falta um teatro adequado. Para ele, o Centreventos Cau Hansen é grande demais e com custo elevado, já o Juarez Machado é pequeno. “As pessoas da área cultural de Joinville sabem disto”, ressalta.
Além de dizer que há grandes nomes que não vem para a cidade por falta de estrutura, Ely pede uma atitude dos órgãos públicos para melhorar a situação da dança em Joinville.
Programação
15 de julho: Noite de abertura.
16 de julho: Balé Clássico de Repertório e Dança Contemporânea.
17 de julho: Dança Contemporânea e Dança de Rua, com apresentação especial de Douglas Ramalho, melhor bailarino de 2008.
18 de julho: Balé Clássico, com apresentação Especial de Érika Rosendo, melhor bailarina de 2008, e Danças Populares.
19 de julho: Balé Clássico de Repertório e Jazz.
20 de julho: Noite de Gala.
21 de julho: Balé Clássico e Danças Populares.
22 de julho: Balé Clássico de Repertório e Jazz.
23 de julho: Sapateado e Balé Clássico de Repertório, com apresentação especial de Luiza Marques, revelação de 2008.
24 de julho: Dança Contemporânea e Dança de Rua.
25 de julho: Noite dos Campeões.
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