Greve dos servidores do INSS atinge Joinville

A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que começou no dia 16 de junho em todo o país, aumenta em Joinville. Segundo o coordenador geral do Sindprevs (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal em Santa Catarina), Valmir Braz de Souza, mais de 20 servidores estão paralisados na cidade. No entanto, não houve alteração no atendimento nas agências da região.

Uma das reivindicações da categoria é que 30 horas semanais sejam mantidas sem diminuir salário. A gerente executiva do INSS em Joinville, Jutália Rodrigues, explica que no ano passado houve uma negociação onde ficou acertado que o governo iria dar uma remuneração de 25%. Em contrapartida, os servidores deveriam trabalhar oito horas por dia a partir de 01 de junho deste ano. “A remuneração equivale a carga horária de oito horas, quem fazer seis horas recebe o salário sem o adicional”, afirma.

Valmir reclama que o governo não pode tirar esses 25% de gratificação e sim dar um novo aumento para quem trabalhar oito horas diárias. “Não podem tirar a aumento de quem não quer trabalhar seis horas”, defende. A classe também pede a reestruturação das carreiras e outros benefícios.

Para a gerente, a greve não vai afetar o atendimento das agências, pois o Supremo Tribunal de Justiça fez uma medida para suspender a greve. O Sindicato pode ser multado em até R$ 100 mil por dia se a greve continuar. “Os servidores que estão paralisados terão faltas injustificadas, podendo ser demitidos por justa causa”, explica.

Segundo o coordenador do Sindprevs, o STJ não admitiu que a greve é ilegal, portanto, a categoria pode ficar paralisada. Conta ainda que em São Paulo e no Rio Grande do Sul, como na capital, as agências já estão paradas.

Na sexta-feira (03), houve uma audiência pública com o ministro da Previdência, José Pimentel, na Assembléia Legislativa de Florianópolis, para a categoria retomar a negociação.

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