EDITORIAL: C.P.I. agora

O filme Perfume de Mulher, estrelado por Al Pacino, tornou-se uma obra prima do cinema graças a algumas cenas inesquecíveis como a dança de tango e a pilotagem da Ferrari pelas ruas de Washington do coronel Frank Slade, completamente cego.

Mas, a cena mais marcante ficou mesmo para o final do filme e mostra o estudante Charlie Simms, interpretado por Chris O’Donnell sendo ameaçado de expulsão pelo diretor do renomado colégio americano.

Charlie está diante de um dilema: se não “entregar” os colegas teria sua bolsa de estudos cortada, perderia a indicação para a universidade e poderia ser expulso do colégio. Neste exato momento, inesperadamente, entra no auditório lotado de alunos e professores o coronel Slade com sua bengala, óculos escuros e se posiciona na mesa ao lado de Charlie para defendê-lo.

Al Pacino, na pele do coronel Slade, pede que a Comissão reunida para julgar os alunos não mate ali as sementes que formaram os grandes líderes da América. “Não se pode punir um jovem que, mesmo sob pena de perder seus estudos, prefere agir com honradez. Ao invés de punir este garoto vocês deveriam cuidar dele, protegê-lo, incentivá-lo”.

Cuidar, Proteger, Incentivar (CPI), esta é a grande mensagem do filme que nos impulsiona para que tenhamos ações positivas quando nos defrontamos com pessoas e entidades idealistas.

Agora, ao completarmos cinco anos da nova Gazeta de Joinville, cabe-nos agradecer a todos àqueles que usaram o conceito CPI conosco. Cuidar, Proteger e Incentivar o jornalismo independente, apartidário e crítico.

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