PONTO DE VISTA: Xô, terrorismo midiático! Empresário, proteja-se

Por Mauro Carrara

Numa época de crise internacional, desenvolve-se hoje, claramente, no Brasil uma campanha de extinção da confiança e de destruição da economia nacional. Por motivos políticos, as grandes empresas jornalísticas utilizam a desinformação, a fragmentação, a descontextualização e a amplificação imprópria para semear a desconfiança e pulverizar a confiança do brasileiro.

Um terrorista que carrega no cinto uma fieira de bombas pode matar 20, 30, quem sabe 200 pessoas. O terrorista munido de letras infectadas, entretanto, maquiavelicamente destrói milhares de negócios e empreendimentos. Ele leva à falência seu principal fornecedor, afugenta seu parceiro estratégico e, principalmente, espanta seu cliente.

Por trás dos grandes jornais e revistas, instala-se hoje o pior e mais covarde terrorista. Ele instaura o medo, e assim paralisa máquinas, interrompe projetos e baixa as portas do comércio. Ele deturpa, recorta, oculta, edita e espetaculariza a crise internacional. Sua guerra é "biológica". Ele tenta contaminar a tudo e a todos com a desconfiança. Este é o pior terrorista, o que joga contra você e contra o seu negócio.

Esta tem sido justamente a prática de profissionais lotados nas redações das principais empresas jornalísticas do Rio de Janeiro e de São Paulo, distribuidores de "notícias" para o resto da mídia nacional.

Bombardeio diário Os sites desses veículos de comunicação têm realizado um bombardeio diário de informações negativas, destinadas a disseminar e ampliar o pessimismo entre os brasileiros.
Perceba: cada número é minuciosamente estudado para que a manchete promova receio e apreensão.

Os terroristas midiáticos tentam parar o Brasil para construir um argumento de contestação política. Ainda que nosso país tenha se mostrado capaz de enfrentar os efeitos da crise internacional, a imprensa brasileira abusa da auxese. Faz com que o cenário pareça muito pior aqui do que lá fora. A comparação entre sites jornalísticos brasileiros, norte-americanos e europeus é estupefaciente.

Faz parecer que a crise é mais destrutiva aqui do que lá.
Ameaça e antídoto O terrorista midiático cria, portanto, um processo de paranóia coletiva, que pouco a pouco, em efeito dominó, derruba o complexo sistema de trocas econômicas. Em nome de objetivos egoístas e mesquinhos, politicamente particulares, a mídia terrorista está sufocando seu mercado, destruindo seu negócio e assassinando o seu sonho.

O terrorista midiático nunca tem nada a perder. Mercenário de carteira assinada ou free-lancer, ele está sempre seguro. E frequentemente seus atos de sabotagem lhe rendem generosíssimas gratificações. Em suas linhas de retaguarda, alinham-se os cavaleiros do apocalipse, como os publicitários nizânicos e certa malta de economistas uspeanos. Estes últimos, em suas pavoneações de rádio, atemorizam sistematicamente o cidadão.

-- Não comprem. Não comprem. Não gastem dinheiro algum – ordenam, do alto da cátedra. Essa, pois, é a receita para que o próprio cidadão, mais à frente, perca o emprego.
E é nessa perversa reação em cadeia que o terrorista midiático aposta todos os dias. Ele conspira para destruir seu negócio, para roubar o emprego de seus clientes e consumidores. Enfim, ele pretende criar dificuldades para você e para sua família.

Xô, terrorismo! Não deixe a crise entrar na sua empresa nem na sua casa.

Mauro Carrara é jornalista e consultor internacional em assuntos de cooperação econômica estratégica.


Trechos extraído de artigo sob o mesmo título publicado no blog do jornalista Luiz Carlos Azenha no dia 6/2/2009

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