A gestão do ex-prefeito Marco Antônio Tebaldi (PSDB) definitivamente pode ser comparada a uma grave enfermidade. Pústulas de irregularidades continuam a despontar praticamente em todos os setores de sua administração, mostrando o grau de contaminação deixado pelo tucano.
Na área da Saúde, Tebaldi experimentou cinco diferentes secretários, sendo que um deles foi preso em casa com um saco de dinheiro. Na Fundação de Esportes, documentos escondidos em uma lixeira revelaram um esquema de fraude no governo que levou o Ministério Público a pedir a prisão do ex-presidente Jair Raul da Costa, conhecido como Bujica.
Nos últimos dias, veio à tona o rombo de R$ 65 milhões empenhados pelo governo Tebaldi sem a devida dotação orçamentária. Também recursos alardeados para o projeto do Eixo norte-sul não passaram de falácia, já que o financiamento não tinha sido liberado pela Caixa Econômica Federal.
Agora surgem novas evidências de irregularidades também na área da Educação. Em ofício enviado pelo professor Sylvio Sniecicovski, ex-secretário municipal de Educação, em 3/12/2008, endereçado a Marco Tebaldi e outros secretários, fica claro o descontrole da gestão tucana. "É profundamente lamentável que, no encerramento de uma jornada de trabalho, o sentimento dominante seja o de uma amarga frustração decorrente da não realização de metas".
No desabafo sobre sua frustração, o ex-secretário afirma que quatro escolas poderiam ter sido concluídas nos prazos previstos, não fossem os impedimentos, os embaraços, determinados pelos órgãos controladores de recursos financeiros da PMJ".
Em outro trecho do documento, o professor desmente as desculpas de Tebaldi: "É evidente que as chuvas intensas têm parcela de contribuição negativa nesse quadro. Contudo menos expressivas do que os fatos já comentados", conclui o professor Sylvio Sniecicovski.
O reflexo desses desmandos aparece agora, no início do ano letivo, onde 1.800 crianças da rede municipal de Joinville terão que frequentar novamente o fatídico o turno intermediario.
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