Situação do estacionamento rotativo ainda não está definida

Gisele krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Mais de um mês se passou desde a divulgação da sentença judicial para o rompimento do contrato entre Conurb (Companhia de Urbanização e Desenvolvimento) e Cartão Joinville, concessionária do estacionamento rotativo de Joinville, a situação ainda não foi definida. O Ministério Público embargou o processo porque quer uma liminar que cancele o contrato e não uma sentença. A situação pode demorar a ter um desfecho porque o juiz da 1ª Vara da Fazenda, que decidiu pelo rompimento, Renato Roberge, está de férias.

Se o MP conseguisse uma liminar, automaticamente as funcionárias do Cartão Joinville teriam que paralisar suas multas. Mas como há sentença, a empresa pode optar por recorrer no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, podendo chegar até o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Enquanto isso, as cobranças continuariam normalizadas.

O advogado da Cartão Joinville, Fabian Radloff, entrou com um embargo declaratório para buscar esclarecimento de algumas dúvidas pendentes do processo. Também já iniciou a apelação da sentença.

Atualmente, para estacionar um carro em uma das vagas da Zona Azul, o motorista paga por hora R$ 1,25. Caso ele se negue a comprar o cartão, é multado em R$ 13,75, ou seja, com a compra de 11 cartões.

Conurb defende serviço

Conforme o presidente da Conurb, Tuffi Michreff Neto, assim que a companhia for notificada, entrará com recurso. “Compensa mais ter uma empresa privada que administre o estacionamento rotativo”, diz. Para ele, enquanto a Cartão Joinville administrar as vagas do Centro, os ganhos são: agilidade na contratação do pessoal e melhor gerenciamento.

Ele destaca que se o governo fosse administrar seria mais complicado já que necessitaria de concurso público para contratar as agentes e a estabilidade dos funcionários prejudicaria o trabalho. “Não tem problema ser uma empresa privada, mas ela precisa ser bem fiscalizada”, admite.
Atualmente a Conurb recebe mensalmente um pouco mais de R$ 28 por vaga pertencente à Zona Azul. O restante vai para a empresa privada.

A partir de fevereiro, a novidade é que o cartão será fracionado para 30 minutos, com o custo de até R$ 0,70. “O decreto para este fracionamento já está na mesa do prefeito”, adianta Tuffi.

Para a contratação da empresa Cartão Joinville foi feita uma concorrência pública em 2002, como validade por cinco anos. Mas foi prorrogada por mais cinco. Assim, em 2012 vence definitivamente o contrato de prestação de serviços.

11 comentários:

Mauro Fonseca disse...

Vai vencer o contrato de prestação de serviços e, a sentença do magistrado não vai TRANSITAR EM JULGADO.
É só esperar pra crer.

Anônimo disse...

Antigamente, o Carlito e o Pessoal do PT diziam que as sentenças tinham que se cumpridas, agora né, só pensam em dinheiro, de mama na teta dos empresários, é por isso que eles não cumprim a sentença. O patrimônio do Presidente da Conurb só faz crescer.

Anônimo disse...

Não vão dizer que é culpa do Carlito? Quem trouxe essa empresa para Joinville?

Anônimo disse...

Richard Jd. Iririu

Parquímetros com bottons ! Que um só controla mais de uma vaga, e devolve o dinheiro não utilizado !

Simples e honesto !!

Várias prefeituras estão adotando este modelo.

Quando aparece um entrevistado da Conurb, e temos a oportunidade de enviar a sugestão. O sujeito, não raro, muito mal informado (ou mal intencionado) simplesmente alega que seria apenas 'trocar o meio de cobrança', o que é de uma grotesca falta de informação, ou como já dissemos, má intenção.

Pesquisem no google por parquímetros com o sistema Flex Park ou RizzoNet, o primeiro sendo usado em Contagem - MG.

"Ah, vai gerar desemprego para monitores e supervisores!"

Mentira ! Monitores vão continuar sendo necessárias para conferir se o carro na vaga X pôs créditos no parquímetro, e se não pôs, notifica-lo.

Se vc é joinvilense como eu, mas não se conforma com o modelo atual que sem eufemismo é mesmo um sistema ladrão (emitem NF por acaso?, não né nem isso) então se vc que estiver lendo, tem no seu poder a capacidade de fazer uma matéria sobre os parquímetros inteligentes que devolvem o tempo não utilizado, fomentando a rotatividade e um modelo honesto, sinta-se à vontade, pesquise, e divulgue !

Em Ribeirão Preto - SP existia há coisa de talvez 10 anos atrás, o sistema Rotopark, igual, devolvia o tempo não utilizado, mas a ganância foi maior (papelzinho, cobrar várias vezes numa mesma hora) deixaram o sistema sem investimento até a próxima licitação e voltaram pro papelzinho rentável (ladrão mesmo)

Abraços.

Anônimo disse...

RICHARD JR
É SÓ SUBIR A SERRA QUE SAO BENTO TEM ESSE SISTEMA
MAS N´SO AQUI COMO SEMPRE PAGAMOS A CONTA
SEM CONTAR NO CARTEL DO COMBUSTIVEL QEU TEM EM JOINVILLE
SE VC FOR A CHAPECÓ AGASOLINA LA É MAIS BARATA QEU AQUI
E OLHA QUE LA ELES TEM QUE ANDAR EM MEDIA 450 KM PRA BUSCAR O COMBUSTIVEL

Anônimo disse...

Richard Jd. Iririu

Então Richard Jr. boa a sua citação ! Ótima mesmo.

Localizei um link da prefeitura com as poucas imagens e descrição sobre o sistema de São Bento do Sul.

E lendo inclusive a sintonia do prefeito de lá com a comunidade que pedia cobrança minuto a minuto e assim o prefeito determinou, se a empresa quisesse seu contrato renovado.

http://www.saobentodosul.sc.gov.br/?pagina=arquivo&noticia=6715

Mas Joinville é uma cidade muito pequena, muito poucos habitantes, quase não temos carros na rua, nosso comércio é praticamente inexistente.

Não temos como pensar em implantar algo do tipo por aqui, imagine-se, beneficiar os joinvilenses lhes dando o que é o objetivo dos parquímetos inteligentes, rotatividade! Não, isso é inviável aqui, só em cidades onde haveria demanda para algo desse porte, como em São Bento do Sul.

Um dos intermediários dos interesses do povo para os nossos representantes locais geralmente é a mídia.

Nossos políticos pisam em ovos quando a mídia expõe o óbvio na cara dos nossos vereadores, prefeito, etc.

Então, pq não fazer uma bem projetada, e não às pressas, matéria sobre as vantagens para o município em se adotar esse sistema para nós.

Eu que odeio pagar estacionamento em área pública, me sentiria motivado à faze-lo, ao saber que pagaria pelo tempo realmente utilizado e não frações de hora como se fosse a maior conquista.

"Ó, vc não será mais afanado integralmente, agora nossa empresa desenvolveu papeizinhos de 30 minutos! Alta tecnologia !!"

Abraço.

Mauro Fonseca disse...

Lamentavelmente, td em Joinville demora anos para ser inmplantado qualquer tecnologia de ponta.
O parquimetro já existe na cidade do interior do estado de São Paulo (LIMEIRA), há mais de 5 anos.
Também na mesma cidade, os semáforos informa ao condutor quando estiver parado no sinal vermelho, o tempo que resta para abrir o sinal verde, vice versa, quem esta passando no verde, informa quanto tempo tem para passar.
Com certeza, isso vai chegar em Joinville daqui uns 10 anos.

Anônimo disse...

Richard Jd. Iririu

Mauro, só tem uma coisa, não sei se vi corretamente e, Limeira usa um parquímetro espanhol, que aceita vários tipos de pagamento e emite tickets. Furada !

Se for isso, não muda nada, Joinville até já teve totens caça-niqueis que faziam isso.

Essa abordagem não devolve o que não for usado.

Só mudaria o meio de cobrança, e emissão de papelzinho que já existe aqui.

Apenas com botton, cartão de proximidade RFID, etc. como o de ônibus atual, mas, que devolva o tempo não utilizado (existem há anos) é que a ideia merece ser abraçada.

Devolver o crédito quando o motorista volta ao carro e passa novamente o cartão/botton/etc. no parquímetro é o grande diferencial, é o que tornaria milhares, e põe milhares nisso, de motoristas felizes.

Só por pensar na adoção, me animo a postar essas linhas e, torço para que, quem tenha a percepção do alcance disso, faça um estudo e proponha este benefício a cidade.

São Bento do Sul pôde, nós não temos capacidade para isso?

Temos capacidade de sobra.

O impacto positivo para os munícipes seria imediato, e o representante que conseguisse a sua adoção, seria lembrado com orgulho, se devolver o tempo não utilizado.

Abraços

Mauro Fonseca disse...

Richard, fico feliz quando alguém se manifesta e, identifica seu nome.

Muito bem, em Limeira o parquimetro funciona com o pagamento em moedas, com os seguintes horários: das 08 até às 18 hs., cartão com 60 minutos e 120minutos.
Caso vc estacione seu carro às 17 horas e 30 minutos, vc fica com crédito de 30 minutos para utilizar no dia seguinte.
Ao contrario de Joinville, que um dia estacionei em frente ao Banco do Brasil às 18 horas e 15 minutos, fui obrigado a comprar uma cartela de 1 hora, sendo que utilizei 15 minutos e, perdi 45 minutos. UM ABSURDO!
A sua sugestão é excelente e JUSTA ao cidadão.
Para tanto, precisamos de politicos do BEM, com vontade de trabalhar para COLETIVIDADE.
Por isso, não devemos evitar a politica, pois, dela, necessitamos, precisamos mudar os politicos com voto consciente.

Anônimo disse...

Vamos começar a dar prejuizo ao pessoal do cartão... Vamos exigir nota fiscal, mesmo quando compramos um só cartão. Fiz isso outro dia, coitada da menina, não sabia o que fazer. Fiz uma monitora trazer uma nota fiscal até onde eu estava. Mas é nota fiscal, não aquele recibinho "frio" que eles te dão...

Anônimo disse...

Richard Jd. Iririú

Então, pedir NF é uma boa, nunca pedi. Nem sei se essas monitoras possuem.

Suponho então, obviamente, que os recolhimentos de impostos se baseiem unicamente na "boa fé" dessa empresa detentora da permissão de tascar papeizinhos nos joinvilenses.

PS, ainda não fui à S. Bento do Sul só pra checar como é lá, in loco. Afinal, os parquímetros deles cobram minuto a minuto, eventualmente devolvendo créditos não utilizados ao repassar o boton, ou não?